Agora é Lei. O Acadêmicos do Cubango - que se confunde com a história do carnaval -, recebeu nesta Quinta (21), o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A Lei, de número 10.571 e de autoria do deputado estadual Vitor Junior (PDT), ressalta, ainda mais, o serviço prestado pela agremiação na preservação da cultura carnavalesca, tanto nas cidades de Niterói, Rio de Janeiro, como em todo território do estado.
Fundado em 17 de dezembro de 1959, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Cubango nasceu pelas mãos de Ney Ferreira e Carlinhos Manga-Espada - após o fim do Império Serrão. A Cubango surge após a fusão de sambistas dos morros São Luiz, Mangueirinha, Abacaxi e Serrão, que decidem criar uma nova escola de samba; dessa vez que atendesse aos anseios da comunidade: o famoso “chão”. O presidente da Cubango, Pablo Coutinho, ressaltou a importância da Lei, que reconhece a Mais Querida de Niterói como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro:
_“Estamos muito felizes com a lei de autoria do deputado Vitor Junior. A Cubango nasce com a vontade da comunidade de fazer um carnaval de verdade, um carnaval do povo. Esse reconhecimento vem no momento certo: em que nos preparamos para mais um lindo carnaval, em 2025. Em nome do meu vice-presidente, Anderson Leko, e do meu presidente de Honra, Anderson Pipico, quero agradecer o enorme carinho, dado pela Alerj e pelo deputado estadual Vitor Junior, que nos garantiram essa honraria_", declarou Pablo.
O Acadêmicos do Cubango eternizou a história do carnaval de Niterói, ganhando onze títulos do Grupo Especial de Niterói e quatro títulos do “Academias do Samba”. A verde e branca tornou-se tão tradicional para o carnaval que, em 1986, atravessou a ponte e participa, até hoje, dos desfiles na Cidade Maravilhosa. Para o carnaval do ano que vem, a Verde e Branca levará para a avenida o enredo “Àyàn, o Espírito dos Tambores”, sendo a nona escola a desfilar na Série Prata, no dia 4 de março de 2025, na Intendente Magalhães.