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Mangueira divulga primeiras fantasias de composição de alegoria do Carnaval 2025

Publicada em 06/01/2025 às 19:39h

Divulgação


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Mangueira divulga primeiras fantasias de composição de alegoria do Carnaval 2025
 (Foto: Léo Queiroz)

Mangueira divulga primeiras fantasias de composição de alegoria do Carnaval 2025

Já é possível adquirir fantasias de composição de alegoria para desfilar na Estação Primeira de Mangueira em 2025. A agremiação divulgou as informações nesta segunda-feira (6/1) em suas redes sociais e no site https://www.mangueira.com.br/.

A Verde e Rosa colocou à disposição sete opções para quem quer fazer parte do próximo desfile. Os figurinos são composições para os carros abre-alas, carros números 2, 3, 4 e 5. Os interessados precisam entrar em contato através do telefone (21)96804-4097.

Em 2025, a Verde e Rosa apresenta na Marquês de Sapucaí o enredo “À Flor da Terra - No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões”, uma narrativa baseada na historicidade preta de forte cunho social”. Desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França, o enredo vai levar para a avenida um olhar sobre a presença dos povos bantus na cidade do Rio de Janeiro. Eles representaram a maioria dos negros escravizados e trazidos ao Cais do Valongo, na Pequena África. A Mangueira retratará a vivência dessa população em toda a cidade, mostrando como sua história floresceu em solo carioca. 

“Águas Matriciais”

Composição do Abre-Alas

As águas matriciais representam um dos sentidos de Kalunga, o princípio da vida. São espaços de nascimento e renascimento, fundamentais na trajetória dos povos bantos que, ao chegarem ao Rio de Janeiro, contribuíram significativamente para a formação cultural e histórica da cidade.

“Muntu em Travessia”

Composição do Abre-Alas

Muntu, o singular de bantu, significa pessoa, indivíduo. Na travessia pela Kalunga, os povos bantos trouxeram consigo sua espiritualidade e ancestralidade, enraizando no solo carioca tradições que moldaram sua identidade cultural.

“Kumba”

Composição do Carro 02

As macumbas são decorrentes das transformações das religiões e das crenças dos povos bantos. Da língua quimbundo, o termo “kumba” possui diferentes significados religiosos associados à macumba, que se manifesta de diversas maneiras na cidade.

“Vitalidade em Natureza” 

Composição do Carro 02

A natureza é intrínseca à cultura banto, sendo fonte de força vital para os indivíduos. Plantas e ervas desempenham papel central em rituais de proteção e nas conexões com as Inquices no Candomblé de Congo-Angola.

“Sujeitos da Cidade”

Composições do Carro 03

Os Zungus (ou "Casas de Angu") foram centros habitacionais, festivos e de comércio que marcaram a forte vivência negra no Rio de Janeiro. Para escravizados e libertos, essas casas funcionavam como espaço de articulação, trabalho e lazer na vida dos povos bantos e de seus descendentes que coloriam o Rio de Janeiro. Diferentemente do que ocorria no restante da cidade, nos Zungus, eles eram tratados como sujeitos, podendo exercer suas subjetividades.

“Expressões do Som”

Composições do Carro 04

A cidade foi formada por meio dos legados dos povos bantos, que perpassam, inclusive, a musicalidade. Diferentes gêneros e ritmos sofreram influência de manifestações artísticas tradicionais da África Central e da religiosidade banto, espalhando-se nos sons que ocupam o Rio de Janeiro contemporâneo.

“Cidade das Multidões”

Composições do Carro 05

Para o quicongo, uma das línguas bantos, o sentido da expressão “quilombo” é vinculado à ideia de multidões. No aquilombamento mangueirense, propomos um futuro ancestral promovido por e para as multidões e os guetos do Rio de Janeiro. Como ensina as filosofias bantos, agregamos diferentes etnias e nações, propondo uma cidade múltipla e enaltecedora da vida dos povos marginalizados.

Créditos: 

Fotos: Léo Queiroz 

Modelos: Carol Brandão, Hellen Victoria, Jhéssyka, Luciana Faustini, Marcos Junior e Tai Oliver

Carnavalesco: Sidnei França

Desenhos: Ariel Portes, Bruno de Oliveira e Lucas Abelha

Textos: Felipe Tinoco e Sthefanye Paz

Assistentes de Criação: Ester Domingos e Yuri Aguiar

Aderecista: Carlos Souza

Costura e modelagem: Val Mendonça e Simone Santos

Compras: Fabio Carromeu

Almoxarifado: Laura Alves

Placas de Vaacum Formco: Ana Paula Fortunato 

Ferragem: Junior do Arame

Vime: Vitor do Vime

Pintura de Arte: Leandro Assis




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