Cria da comunidade, a modelo chega pra somar ao time de musas da Estação Primeira. Filha de camelô, Tai Oliver cresceu vendo as rainhas e musas da escola chegando no Palácio do Samba “poder dar essa alegria pra minha mãe está sendo lindo, essa mãe que sustentou eu e meus irmãos sendo camelô na porta da quadra”, comemora. Seus primeiros passos na Mangueira se deram a partir dos projetos sociais da escola, a musa relembra que fez aula no projeto de passista da Mangueira do Amanhã com o atual mestre-sala, Matheus Oliverio. 

“Meu primeiro contato com a arte foi dentro da Mangueira, sou cria de Matheus Oliverio, meu grande professor de passista. Foi aqui também onde dei meus primeiros passos como modelo, há 19 anos atrás e, sigo nele, até hoje”, explica Tai. 

Crescer na Mangueira numa época onde rainhas eram escolhidas dentro da ala de passistas inspirou Tai “eu sonhava em ser uma Dão da Mangueira, rainha de bateria em 2004 e acompanhei toda trajetória de Evelyn Bastos. É magnífico ter a presença dela tão forte até hoje em nossa escola”, acrescenta. 

Tai Oliver passou pela ala de passistas da escola, encerrando esse ciclo em 2018, e em 2023 retorna desfilando em alegorias. 

“Diante de tamanha responsabilidade espero superar todas as expectativas nesse posto, quero somar honrar a minha comunidade nesse lindo carnaval, em 2025, junto a Mangueira. Obrigada, Guanayra Firmino, estou muito feliz e só tenho a agradecer a cada um que fez e faz de tudo para a Mangueira ser a maior escola de samba do planeta”, finaliza.

Seja bem-vinda, Tai Oliver. 

Que seja uma jornada de sucesso!